28 fevereiro, 2010

ZOMBIES

Uma criatura fictícia que aparece nos livros e na cultura popular tipicamente como um morto reanimado ou um ser humano irracional. Histórias de zombies têm origem no sistema de crenças espirituais do Vodu afro-caribenhos, que contam sobre trabalhadores controlados por um poderoso feiticeiro.
Uploaded with Avramovic Web Solutions ImageShack HotspotFELICIA MENTOR,morreu e foi enterrada em 1907,porem trinta anos mais tarde,a antropóloga Zora Hurton ,tirou-lhe está fotografia.Felicia passara todos aqueles anos como escrava zonbie, privada de vontade por uma poção desconhecida.

Esta criatura é um ser humano dado como morto que, segundo a crença popular, foi posteriormente desenterrado e reanimado por meios desconhecidos. Devido à ausência de oxigénio na tumba, os mortos vivos seriam reanimados com morte cerebral e permaneceriam em estado catatônico, criando insegurança e medo nos vivos. Como exemplo desses meios, pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
Dizem as vozes da historia, em 1962,Clairvuis Narcisse, com cerca de 40 anos, foi conduzido ao Hospital Albert Schweitzer, no Haiti, com todos os sintomas de uma febre. Quarenta e oito horas depois foi dado como morto, tendo sido enterrado no dia seguinte.
Dezoito anos depois desse acontecimento, Clairvuis , surgiu na presença da sua irmã. Esta escutou, com horror, o modo como ele fora transformado num zombie por ordem dos irmãos depois de ele recusar vender uma terra da família. Não se recordava de quanto tempo jazera no caixão, mas fora devolvido a vida por um feiticeiro vodu e fora levado para trabalhar nos campos com um bando de zombies.
Dois anos depois, o amo morrera e Clairvuis conseguiria escapar-se. Vagueava pelo país durante 16 anos, como mendigo e ocasionalmente como trabalhador. E só revelou a sua verdadeira identidade quando soubera da morte do irmão, que chefiou o conjuro.
Muitas afirmações de Clairvuis foram confirmadas por relatórios oficiais. O seu túmulo estava vazio quando o abriram. Ele tinha uma cicatriz na face provocada por um prego espetado no caixão.

AMEAÇAS DOS ZOMBIES
François Duvalier, mais conhecido como Papa Doc , médico e ex-ditador do Haiti. Foi eleito presidente daquele país em 1957, onde instaurou um governo baseado no terror promovido pelos tontons macoutes, que significa Bichos-papões, em português, que pertenciam à sua guarda pessoal; e também na exploração do Vodu, uma prática mística muito popular no Haiti proveniente da África.
Ordenou que os Haitianos fossem escravizados pelo vodu, cujos feiticeiros podiam ser tão ambiciosos e cruéis como os colonialistas brancos que haviam substituídos. A maior ameaça que o feiticeiro podia praticar era transformar uma pessoa em zombie.
Os transgressores podiam ser mortos para depois serem levantados dos túmulos e irem trabalhar como escravos sem mentes.
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Em 1980, o antropólogo Dr E. Wade Davis insistiu: «os zombies existem. Há haitianos que se ergueram dos túmulos e regressam á vida.»O dirigente do centro Psiquiátrico de Port au Prince, Dr Lamarque Douyon, encarregara o Dr Davis da tarefa de estudar o mistério dos zombies. Juntos, submeteram Narcisse a estudos exaustivos. Tratando-se do primeiro zombie autenticado que conseguiram recuperar, constituía um precioso material de investigação para os dois médicos.
Depois de estudarem Narcisse e outros casos semelhantes, o Dr Davis ficou convencido de que os feiticeiros utilizavam poções pouco conhecidas para provocarem uma espécie de paralisia.
A vitima parecia morta e era enterrada. Algum tempo depois. Era ressuscitada pela administração de um antídoto. Os danos mentais eram possíveis, mas isso não procurava os feiticeiros.

Surgiram novas confirmações para esta teoria quando o Dr Davis pagou 2400 dólares por 8 diferentes amostras do «pó dos zombies» usado por certos feiticeiros Haitianos, amostras que revelaram bocados de corpos humanos, de urtigas, sapos, peixe balão. Embora o peixe balão é considerado uma iguaria no Japão, ele pode causar ate uma paralisia total. Davis assinalou que duas vitimas japonesas tinham sido declaradas mortas mas que haviam recuperado antes dos funerais.

A DOCE EXACTA
O dr Davis comentou «Os zombies são um fenómeno Haitiano que pode ser explicado logicamente. Os ingredientes activos no veneno são extractos de pele de sapo Bufo Marinus e de uma, o mais espécies de peixes de balão. A pele do sapo é uma fabrica natural de produtos químicos que incluem alucinogénicos, poderosos anestésicos e outros compostos que afectam o coração e o sistema nervoso. O peixe balão conte um veneno mortífero que ataca os nervos chamado tetrodotoxina.»

Davis também concluiu que a administração das poções, embora se encontrasse na raiz de toda a religião vodu,não era a única capacidade dos feiticeiros, para alem dos antídotos, também os chamados “poderes mágicos” desempenhavam uma qualquer espécie de papel vital no despertar do zombie no túmulo. Para alem disso, os feiticeiros saberiam misturar drogas estupefacientes que transformavam as vitimas em vegetais ambulantes.

Foram vários os autores ocidentais que debatem a questão dos zombies.O fascinante estudo de Alfred Metraux, Voodoo in Haiti, publicado pela primeira vez em 1959, afirma «São poucos, mesmo entre os mais educados, os que não dão algum credito a estas historias macabras».

Claro sem provas ou com provas Hollywood abrasou este tema durante anos alimentando assim a nossa imaginação.


BY DCLXVI OPUS

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